1. Tem ferias pra tirar? Mantenha um olho no melhoresdestinos.com.Br. O blog é o melhor
jeito de encontrar passagens baratas pra dentro e fora do Brasil. Foi ali que
descobri uma Porto Alegre - Lisboa por 1.200 reais, ida e volta. E uma Porto
Alegre - NY por mil reais, ida e volta.
2. Com a passagem comprada, é hora de procurar
acomodação. Minhas únicas três regras pra alugar um hotel/apartamento: a)
ser perto de uma estação de metro b) ser numa região habitada, que da pra andar
a noite e fazer coisas a pe de dia e c) ser transável, ou seja, que não deixe a
minha mulher com nojo ao ponto de não querer transar comigo (tarefa já bastante
árdua), afinal de contas é meio por causa disso que as pessoas viajam, não é?
3. Pra achar onde ficar faço uma pesquisa no hotéis.com
ou booking.com,
e um novo fantástico pequeno site que descobri faz pouco: airbnb.
Aqui você encontra apartamentos espetaculares em todo o mundo, normalmente com
preços mais baixos - e quando mais caros, provavelmente incríveis demais e
valem totalmente a pena o investimento (foi meu caso em Amsterdã, onde aluguei um barco inacreditável pra ficar duas noite
dormindo no canal do melhor bairro da cidade. Bicicletas inclusas.
4. Se for conhecer mais de uma cidade, como foi o
meu caso, faca o roteiro com base nas barganhas. Voar na Europa pela ryanair.com
custa, as vezes, 10 euros, com todas as taxas. Foi o que paguei de Porto pra
Milão e de Milão pra Budapeste. Ok, você acaba em aeroportos periféricos, mas
enfim, acaba conhecendo outras cidadezinhas. E aqui entra outra dica
importante:
5. Carry on lugage. Malas que você pode
levar on board, sem precisar despachar. Mulheres provavelmente terão problemas
em viajar com tão pouco espaço, mas malas pequenas economizam taxas de despacho
e tempo no checkin (que pode ser feito pela internet). Plus: se a mala esta
sempre com você, impossível ser mandada por engano pra, digamos, Luang Brabang.
6. Ônibus! Se viajar de ônibus é tão normal
por aqui, porque não fazer o mesmo lá? Todo mundo fala de low cost flys e trens
baratos na Europa, mas a eurolines.com tem passagens, por exemplo, de
Bruxelas pra Amsterdã, a 7 euros. Budapeste a Praga por 10 euros! Quase
um vigésimo (!) da passagem de trem.
7. In Ricardo freire we
trust. Se tiver
alguma duvida sobre qualquer coisa relacionada a viagens, provavelmente a sua
duvida já foi respondida por alguém no blog do Ricardo, o Viaje na
Viagem. Foi lá que ouvi pela primeira vez "em Berlim fique
no Mitte" e "o passeio de barco no acender das luzes em NY vale a
pena", entre tantas outras dicas fundamentais.
8. IPhone, meu melhor amigo. Antes da viagem
baixei aplicativos do guia de viagens Lonely Planet de cada cidade que ia
visitar. Eles tem mapas, dicas de restaurantes e pontos de interesse próximos
de onde você estiver, tudo offline! Minha escala de bonzisse dos apps seria:
Ouro: os apps da Lonely Planet - espertos e práticos.
Prata: os apps da mTrip - espertos, mas um pouco
engessados.
Bronze: os apps da revista Viagem e Turismo (ruins
demais, dependentes de wifi, coisa nem sempre fácil de encontrar às 3 da manhã
no meio de um bairro doidão de Praga)
9. Trip advisor. O site que virou a Meca das
dicas de viagens tem um app pra iPhone e quebra muitos galhos. Ele elenca
apenas lugares para ver, comer e beber na cidade, e forma um ranking segunda
votacao de quem ja foi la. Por exemplo: é nele que o Noordzee aparece em
primeiro lugar no ranking de restaurantes em Bruxelas. Pra quem não sabe o que
é, o Noordzee é o restaurante de rua mais louco e ducaralho que eu já fui na
vida. Google it.
10. Walking tours. MUITO menos
constrangedoras que aquele ônibus vermelho com um guia animado demais e algumas
senhoras com dificuldade de locomoção, as walking tours são mais baratas,
divertidas, informativas e bem frequentadas. Os guias são jovens, moram na
cidade e falam num inglês super entendível. Normalmente são duas horinhas de
caminhada, e é o jeito mais fácil de descobrir detalhes sobre a história do
país, como vive quem mora lá, e claro, os melhores lugares pra curtir a noite.
11. Pelo menos pra mim, em nenhuma das 11 cidades
que conheci, valeria a pena ter comprado o City Pass, aquele cartão que dá
acesso ilimitado ao metro. Primeiro porque o metro geralmente é muito
barato. Segundo porque você pode economizar essa grana pra pegar alguns taxis
quando o cansaço bater. E terceiro: provavelmente você poderia estar indo de um
ponto ao outro... Hum, como é mesmo o nome daquilo... A PÉ! Tipo, quais as
chances de esbarrar num boteco fenomenal quando você está a 30 metros debaixo
da terra?
12. IOF - Pra diminuir a gastança de real no
exterior, o governo aumentou há alguns meses o Imposto sobre Operação Financeira.
Antes disso você podia viajar e pagar todas as contas do exterior no cartão de
crédito que o imposto era 0,38%. Agora, segura o fôlego, 6,38%. Pra fugir desse
tufo tem dois jeitos: 1. comprar um cartão pré-pago antes de viajar, estilo
Visa Travel Money, que custa uns 15 reais dependendo do seu banco e paga IOF de
0,38% nas compras do exterior; ou 2. sacar dinheiro no exterior, em caixas
eletrônicos, e pagar tudo na grana. Nessa segunda opção você paga U$ 2,50 por
saque + IOF de 2,5%.
Origem: http://wp.kzuka.com.br/calaabocapiangers/2011/07/29/12-dicas-para-viajar-barato/
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